(o original em inglês saiu dia 5 de setembro. leia ele aqui.)

sim, eu escrevi o primeiro post dessa série literalmente ontem, mas eu tô com muita vontade de escrever isso aqui, então vai ter dois desses um atrás do outro em dois dias, e vocês vão gostar.

(aliás, esse quadro se chama the mati review agora, porque eu achei que life of mati era meio genérico. a série mais séria e mais elaborada que costuma ser sobre linguística ainda vai se chamar martigos.)

sabor artificial de galinha deixaria um alquimista medieval completamente embasbacado

então, sexta passada, o youtube me recomendou esse vídeo (em inglês), mostrando como é feito sabor artificial de galinha:

o começo do vídeo é, eu admito, meio chatinho. ou talvez eu não tava com muita vontade de ver ele quando eu cliquei no vídeo, mas não é como se não fosse interessante — a primeira metade é uma explicação de como funciona a sensação de gosto. mas eu só queria ver ele fazer o sabor de galinha mesmo, já que ele ficava mencionando que «dá pra fazer em casa» e tudo mais.

e assim, não dá muito bem pra fazer em casa não — a não ser que você vá atrás dos ingredientes bem específicos que a receita pede — tipo dextrose, ou cloridrato de cisteína (eu sei lá o que é isso), mas não parece precisar de nenhuma substância súper controlada e impossível de conseguir, então é tecnicamente possível fazer caldo artificial de frango em casa? só não parece valer muito a pena, sinceramente.

mas, o que eu achei mais interessante nesse vídeo mesmo foi que, ao que parece, sabor artificial de carne é algo que a gente já sabe fazer desde os anos sessenta, e que a gente mais ou menos ainda usa a mesma fórmula pra fazer, com alguns ajustezinhos, no mundo inteiro. (ele menciona que tem que mudar um pouco alguns dos ingredientes pra deixar o sabor mais como de carne ao invés de frango — o sabor de carne usaria certos químicos mais, que ele substitui por kombu e pó de cogumelo seco.) fascinante mesmo.

o peixe-lua é um bichinho muito fofo, mas muito burro

aqui mais um vídeo (também em inglês) que me chamou a atenção por causa dos desenhos fofos. ele é sobre como o peixe-lua, apesar de ser muito fofinho, é uma falha da natureza enorme (1.8 m de lado, eles são mais compridos do que a altura da maioria das pessoas) que infelizmente vive infestado de parasitas. mas eu já falei que chega sobre o outro vídeo então se você se interessou vai lá ver esse é só onze minutos

esse jogo tem gráficos muito bonitinhos

então, eu tava olhando o canal do youtube do kamitsubaki studio (a... agência de v-singers? não sei como descrever eles), e eu descobri que eles vão lançar um jogo chamado kamitsubaki academy newspaper club (神椿學園新聞部 kamitsubaki gakuen shinbun-bu), um «jogo de aventura de investigação urbana numa escola» com as cantoras do kamitsubaki studio de personagens.

os gráficos pixelizados retrô são bem fofinhos, e eu talvez jogue esse jogo pra praticar minha leitura em japonês quando ele sair (mas o jogo também vai sair em inglês, tem uma página da steam em inglês pra ele). eu realmente preciso ler mais em japonês, na verdade, eu sinto que meu japonês tá ativamente piorando atualmente porque eu não tô usando ele tanto.

«mas mati, você não fazia letras japonês?»

é, sim, eu faço, mas as aulas que eu tenho na faculdade tão bem abaixo do meu nível de compreensão em japonês de fato. é uma das coisas que me faz reconsiderar se vale a pena mesmo esse curso, mas deixa pra lá.

aqui umas músicas pra você

• ハングリーゴースト hungry ghost, do takenoko shonen — não é bem uma música de halloween, mas meio que tem as vibes de uma? eu gosto muito dessa música. o clipe também é muito fofinho.

• 超限界バスター chō-genkai buster, do ¿? (shimon). essa tem um som eletrônico bem pesado e áspero, mas que é tão bom, sério, essa música é ótima. por favor escute ela. e, as ilustrações do clipe são do chappy (ちゃっぴー), um dos meus artistas favoritos.

e isso é tudo que eu tenho pra mostrar pra vocês hoje! até mais! :)

— mati